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Este blog destina-se à publicação do meu devir-poético, dos meus poemas, devaneios surreais, prosas-delícias-poéticas, estados de espírito-inspiração, utopias, sonhos, rizomas que a arte literária possibilita para o desterritório de subjetividades, para efetivar uma singularidade por meio do prazer estético que a escrita e a leitura possibilitam.
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segunda-feira, 3 de maio de 2010

ângulo


caminho em círculo numa vida quadrada. me inquietam os ângulos agudos. eles me espetam. às vezes, sou circunferência completa, fecho o meu ciclo em círculo e volto ao mesmo lugar. mas este não está mais como eu o deixei, nem eu, tampouco. as linhas retas são as estradas preferidas para as minhas andanças. não olho para trás com facilidade e, também, não obtuso em falar que a tua presença é suplementar.

Tânia Marques  03 de maio de 2010
Fonte da imagem: arquivo pessoal

4 comentários:

Rico disse...

Gostei do post. Bem instigante. De leve, faz-me recordar da idéia acerca do Eterno Retorno criada pelo Deleuze. Deleuze, a partir de uma "torção" no conceito de Eterno Retorno de Neetzsche, faz com que ele expresse, não o eterno retorno do mesmo - tal como em Nietzsche -, mas o eterno retorno da diferença, o "ser do devir enquanto tal". Voltar "ao mesmo lugar", porém, "este não está mais como eu o deixei": é o devir. Dá para dizer, sem risco, que há aí ares deleuzianos e nietzschianos (afinal, Deleuze, é um exemplo de "discípulo" de Nietzsche).

Beijos, e até a próxima.

P.s: sobre os Selos, quando tiver mais tempo me sobrando, irei ver com calma e participar. E fico grato, deveras, por me indicar. Fico feliz em saber que tenho leitores que admiram o que escrevo.

;D

Cadinho RoCo disse...

Voltar é sempre impossível.
Cadinho RoCo

Cadinho RoCo disse...

Voltar é sempre impossível.
Cadinho RoCo

JULIANA disse...

Difícil tarefea!!"! Não olhar para trás.

Abraço fraterno!

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