Na medida em que se vive mais tempo
Aprende-se a desterritorializar-se
Sobrevoando
Situações antes inimagináveis
E a vida ganha outros contornos
E os seus entornos nos levam
A infinitos esconderijos
Descobre-se que as pontes
Nem sempre são de concreto
Que os corações
nem sempre são pós-modernos
Que a arte
Nem sempre é uma válvula de escape
Que a morte
Nem sempre precisa de um corpo
Eu solto o meu desejo
Na expressão de ser eu mesma
uma incógnita em metamorfose
À descoberta de sentimentos
A serem ou não ressignificados
Eu brinco com meus gestos
Eu solto os meus cabelos ao léu
Eu danço com a minha face
Eu procuro os teus olhos
com as minhas mãos
E ganho os teus lábios
Cheios de paixão!
Tânia Marques
11 de junho de 2010
Fonte da imagem: conjectura.wordpress.com/2009/03/
2 comentários:
Ops! Are you passionate friend?
Congratulations for the poem!
Kisses
Hummmmmmmmmmmmmmm... Interessante... Principalmente o final...
Que olhos vc procura hein?
E que beijos vc ganha hein?
Poesia bem feita, é sempre gostosa de ser lida...Quero ler mais... Bjuxxxxx
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