o limite ajusta o homem
na maioria das vezes
onde ele não quer estar
seu corpo é um cárcere sem chaves
por isso ele não consegue ousar
desobedecer
romper sua barreira orgânica
rebelar-se
desterritorializar-se
e do limite
suas linhas não conseguem fugir
mas mesmo assim
ele diz que tem liberdade
não há liberdade
sem ruptura
não há liberdade
na clausura
não há liberdade
quando a vida é fruto da usura.
Tânia Marques 29 de abril de 2011
Fonte da imagem: 8anoaomelhor.blogspot.com
1 comentários:
Tânia, querida, belo teu poema; que retrata nossa triste e lamentável realidade... Amei ver-te pensando na vida com espírito guerreiro de quem denuncia numa intrínseca anuncioação; como sempre tenho visto-a: nobre guerreira; abraços com carinho, jorge
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