Corrói por dentro
Essa dor de solidão
Doída
Me persegue silenciosa
Me faz sentir frágil
Velozmente suscetível
Choro minha angustia em agonia
De ser triste e estranho a mim mesmo
Quero sentir o amor
Nos meus poros festejando
Não preciso de compromissos marcados
Me destituo de toda e qualquer exigência
Quero abraço amassado
Quero lágrimas de risos
Quero a vida desejada
Pura, simples e bela
Como os sonhos que não são forjados
Nem complexos ou comprados
Mas tudo no tempo (in)certo
Tânia Marques 31 de maio de 2011
Foto: Arquivo pessoal.
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