sou puxada por ventos, palavras esvoaçantes e beijos estonteantes. não tenho início, não tenho fim, vivo entre a terra árida e os rios carregados de peixes. gosto de sol, gosto de olhar os esconderijos secretos de cada um para ver se lá estou escondidinha. sim, um pedacinho de mim em cada corpo forma-ta-do. viajo numa direção oposta e me solto desse alguém, não tem sentido a vida do complemento parasita, engana-se quem acha que o “re” de representar, de reproduzir é salutar. a vida é percurso de várias voltas, de idas e vindas, de altos e baixos. tenho que deixar que ela fuja do centro que espia e amaldiçoa o seu prazer.
Tânia Marques 28/08/2011
Tânia Marques 28/08/2011
Fonte da imagem: tivas.wordpress.com
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