a obviedade é ridícula, porque ela subestima a capacidade de pensar de outra forma, que não seja aquela concebida pelo senso comum. tudo está claro demais, tudo é demasiadamente alvo. pensa. não preciso dizer que te amo, não necessito ouvir a tua falaciosa sintaxe, surrada pelo uso constante de eufemismos anestésicos. no amor sou contradição pequena, mas vivo a metarmofose e a catarse de ser gente grande que ainda resiste ao soar íntimo do toque de recolher. tu não sabes escutar o meu silêncio.
Tânia Marques 29/03/2010
Fonte da imagem:
1 comentários:
Belo poema, por assim dizer: "falsa" epifania... pode ser uma sensação boa. Estando consciente, depende de como escolhe sentir-se diante dela, tens uma sensação mais verdadeira.
escutar o silêncio do outro é como ter o domínio da percepção. Achas que qualquer homem facilmente tens essa habilidade? Mas quando se tem amor pelo outro há um olhar mais cuidadoso e um ouvido mais atento. Talvez escutar o silêncio do outro passe pelo silenciar-se de igual maneira.
Postar um comentário