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Este blog destina-se à publicação do meu devir-poético, dos meus poemas, devaneios surreais, prosas-delícias-poéticas, estados de espírito-inspiração, utopias, sonhos, rizomas que a arte literária possibilita para o desterritório de subjetividades, para efetivar uma singularidade por meio do prazer estético que a escrita e a leitura possibilitam.
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quarta-feira, 31 de março de 2010

poema deleuzeano

Paul Klee, Highway and Byways (1929)
Oil on canvas, 32 5/8 x 26 3/8
Pensamento sem imagem
Anarquia mental
Libertação total
de paradigmas territoriais
Palavras, textos, obras
falando por si só
a estética do nonsense
para dar significado
àquilo que nos amarra
que aprisiona as nossas singularidades
Nasce um poema deleuzeano
longe do lugar-comum
pois a criação
é uma nova possibilidade
de vida não-fascista
sem rótulos
sem marcas
sem estéticas corrompidas
o imprevisível
o intempestivo
surgindo para engendrar
uma beleza que não esteja subjugada ao poder
Milhões de incertezas brotando
Para fazer a diferença das diferenças
Luta filosófica ferrenha
entre palavras e sentidos
Eis um poema deleuzeano...

Tânia Marques 12/07/09

1 comentários:

rosangela disse...

Aprender, é quebrar os espelhos para que descubramos nossa própria imagem, e só então podermos agir com autonomia, livre do pré concebido, do lugar comum, se integrando ao mundo de forma incondicional.

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