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Este blog destina-se à publicação do meu devir-poético, dos meus poemas, devaneios surreais, prosas-delícias-poéticas, estados de espírito-inspiração, utopias, sonhos, rizomas que a arte literária possibilita para o desterritório de subjetividades, para efetivar uma singularidade por meio do prazer estético que a escrita e a leitura possibilitam.
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terça-feira, 18 de maio de 2010

máquina cruel

baba insensatez, balbucia confusas e profusas ideias, sarcásticas aventuras em territórios do medo, faz tudo atravessado pelo estômago do maldito capitalismo-lobo, que devora gente feito carro nas estradas, feito bala perdida, feito doença mal curada, feito ganância camuflada de esmola. desprezo o rastro petulante dos perversos de bolso cheio de corrupção. ignoro a face cruel do monstro que se alimenta do sangue da humanidade para vomitar dinheiro.

Tânia Marques  18 de maio de 2010

Fonte da imagem:
http://terraruim.wordpress.com/2010/03/17/

5 comentários:

bondearte disse...

Belissimooooooooooo texto
Eu também abonimo os morcegos de plantão,
abomino esta epidemia de seres humanos que estão se transformando em Androids, que parecem humanos,mas em seus corações pulsam uma caixa registradora de entrada de capitais.
Boa semana
Congratulações
Paulo

Lucas disse...

: ) resistimos.

Carlos Augusto Matos disse...

Muito bonito Tania... Muito bonito...

Bjuxxx

José Ramón disse...

Tânia Post interessante.

Saudações de criatividade e imaginação fotos de José Ramón

Douglas Daniel Del Frari disse...

Essa imagem é bem interessante. Muito reflexiva. Eu lhe deixo algumas perguntas:
1) As pessoas tem opções para decidir entrar ou não naquela fila?
2) Qual a energia que sustenta a máquina do capitalismo?
3) A máquina do capitalismo pode deixar de ser uma máquina neste contexto?

Eu penso que as pessoas tem opções, mas poucas se dão conta que tem poder; Precisamos, talvez, resgatar as lembranças de quem as pessoas são, para que elas escolham ser algo diferente; precisamos resgatar os valores essencias da sociedade; precisamos mudar sim o sistema como está; temos condições; precisamos desenvolver uma consciência coletiva sobre tais pontos; O que Dalai Lama propoe contribui significativamente para tal percepção.

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