Num olhar agudo
Espetei minha complacência
Num olhar obtuso
Dissimulei minha inocência
Num olhar sextavado
Espalhei minhas dúvidas
Num olhar recatado
Pulverizei mil afetos
Num olhar cibernético
Avistei doces galáxias
Olhares de ursos
enterram benevolências
Soterram depressões
Olhares de inverno
inauguram olhares de pelúcia
Meigos olhares transvestidos
de olhares melancólicos.
Tânia Marques 20 de outubro de 2010
Tânia Marques 20 de outubro de 2010
Fonte da imagem: arquivo pessoal.
2 comentários:
Très beau texte poétique. J'aime bien aussi le cadrage original pour ce palmier. Je ne lis pas bien la signature , est-ce une photo de toi ?
Amicalement,
Roger
Estou aqui a admirar seus lindos poemas, estás de parabéns.
Abraços
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