A idéia de fim me assusta. Mas não existe fim, o fim é sempre um novo começo. Por que me pego triste a pensar na finitude da vida? Não sei até que ponto isso é bom ou ruim, pois vivo o caos, e as lembranças do passado já foram espatifadas em minha mente. Eu não minto para mim mesma, sonho um mundo com você, um mundo junto, um mundo separado, talvez idealizado, como são as perspectivas da minha utopia. Suas palavras me acariciam, rompem silêncios internos, sacodem o âmago do meu ser gente. Eu não posso deixar o amor passar desatento dos meus desejos, porque eu adoeceria numa vida fria e vazia. Minha trajetória se entrelaça com o teu destino, e as ondas de libertação explodem feito fogos de artifício. Não, não posso ficar acorrentada naquilo que eu não sei, estava triste, mas, da janela do meu quarto, vi o sol nascer somente para nós, bem devagarzinho. Tempestiva meditação.
Tânia Marques 20 de fevereiro de 2011
3 comentários:
O fim também me atormenta e, com isso, acabei me privando do desconhecido inúmeras vezes. Mas em relação a minha experiência, são os laços, a intimidade que tende a sustentar a insistência da vida.
E finalmente me livrei...daquilo que somente eu acreditava e via.
Ah, muito Obrigada pela visita.
Caso realmente queira usar o texto fique a vontade, não é um dos melhores, pois foi escrito como eu sou: intensa, agitada...rsrs
Tânia, lindo caminho: meditação viva e visceral, feito de poesia e magia... Um mergulho na potência da utopia e dos fluxos cósmicos da imensidão.
abraços, com carinho, Jorge
Muito obrigada pelo olhar carinhoso, Jorge. Beijos
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