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Este blog destina-se à publicação do meu devir-poético, dos meus poemas, devaneios surreais, prosas-delícias-poéticas, estados de espírito-inspiração, utopias, sonhos, rizomas que a arte literária possibilita para o desterritório de subjetividades, para efetivar uma singularidade por meio do prazer estético que a escrita e a leitura possibilitam.
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domingo, 23 de janeiro de 2011

.estranhezas.

pululam estranhezas em meu peito.
a face que me vê agora,
confunde-se na dúvida,
desviando o olhar do alvo pretendido.
a pele pálida
parece encontrar
reticente vontade
de palpitar em meu corpo
uma ânsia carnal que destila encantamento
lascivo beijo
que me transporta às estrelas

Tânia Marques 23 de janeiro de 2011

Fonte da imagem:  

2 comentários:

Rico disse...

Belo poema, profundo e também enigmático. Geralmente, nossas impressões saem nebulosas quando a passamos para o papel. Nietzsche diria que é pelo fato de a linguagem ser sempre uma superficialidade. Enfim, devaneios, apenas devaneios... rs

Jorge Bichuetti - Utopia Ativa disse...

Visceral, Tânia... Ou, talvez, escrito com a pele na própria epiderme... Lindo!
Abraços, Jorge

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