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Este blog destina-se à publicação do meu devir-poético, dos meus poemas, devaneios surreais, prosas-delícias-poéticas, estados de espírito-inspiração, utopias, sonhos, rizomas que a arte literária possibilita para o desterritório de subjetividades, para efetivar uma singularidade por meio do prazer estético que a escrita e a leitura possibilitam.
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sexta-feira, 29 de abril de 2011

usura


o limite ajusta o homem
na maioria das vezes
onde ele não quer estar
seu corpo é um cárcere sem chaves
por isso ele não consegue ousar
desobedecer
romper sua barreira orgânica
rebelar-se
desterritorializar-se
e do limite
suas linhas não conseguem fugir
mas mesmo assim
ele diz que tem liberdade

não há liberdade
sem ruptura
não há liberdade
na clausura
não há liberdade
quando a vida é fruto da usura.

Tânia Marques 29 de abril de 2011

Fonte da imagem: 8anoaomelhor.blogspot.com

1 comentários:

Jorge Bichuetti - Utopia Ativa disse...

Tânia, querida, belo teu poema; que retrata nossa triste e lamentável realidade... Amei ver-te pensando na vida com espírito guerreiro de quem denuncia numa intrínseca anuncioação; como sempre tenho visto-a: nobre guerreira; abraços com carinho, jorge

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