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Este blog destina-se à publicação do meu devir-poético, dos meus poemas, devaneios surreais, prosas-delícias-poéticas, estados de espírito-inspiração, utopias, sonhos, rizomas que a arte literária possibilita para o desterritório de subjetividades, para efetivar uma singularidade por meio do prazer estético que a escrita e a leitura possibilitam.
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quarta-feira, 21 de abril de 2010

caos poético

Vêm à tona desejos imersos no inconsciente
Falar é um ato explosivo, pois quebra o silêncio
O registro poético vomita a solidão
As palavras deixam marcas violentas no papel
Elas vêm do subjetivo mal-estar nonsense
Imperativo da pós-modernidade
Vida agreste, sentimentos rupestres
Coração bate-rebate aflições
Enganos tortos à meia-noite
Prismas desiguais da mesma verdade
Penso distante daquilo que sentes
Recuso a tua boca
Viajo
tu ficas quieto
Falar é um ato explosivo, pois quebra o silêncio


Tânia Marques 02 de novembro de 2009
Fonte da imagem:

1 comentários:

Ângela calou... disse...

A palavra realiza o que o silêncio controla, tal qual implosão. Mas talvez o silêncio seja imensamente mais torturante, mais desolador e gritado, como uma noite em fim "bate-rebatida em aflições." Bonito blog.

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