Vêm à tona desejos imersos no inconsciente
Falar é um ato explosivo, pois quebra o silêncio
O registro poético vomita a solidão
As palavras deixam marcas violentas no papel
Elas vêm do subjetivo mal-estar nonsense
Imperativo da pós-modernidade
Vida agreste, sentimentos rupestres
Coração bate-rebate aflições
Enganos tortos à meia-noite
Prismas desiguais da mesma verdade
Penso distante daquilo que sentes
Recuso a tua boca
Viajo
tu ficas quieto
Falar é um ato explosivo, pois quebra o silêncio
Tânia Marques 02 de novembro de 2009
Fonte da imagem:
1 comentários:
A palavra realiza o que o silêncio controla, tal qual implosão. Mas talvez o silêncio seja imensamente mais torturante, mais desolador e gritado, como uma noite em fim "bate-rebatida em aflições." Bonito blog.
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